O que é o Teste Triplo?
Rastreamento por Marcador Triplo
O Teste Triplo, também conhecido como Rastreamento por Marcador Triplo é um exame de sangue realizado durante o segundo trimestre (entre a 15.ª e a 20.ª semana) e permite determinar o risco de algumas anormalidades cromossômicas e problemas na formação do tubo neural.
Além da pesquisa de problemas congênitos, o Teste Triplo também serve para diagnosticar casos de gravidez múltipla e ajudar a determinar o tempo real de gravidez.
O que é medido pelo teste?
O teste mede os níveis sanguíneos de Alfa-fetoproteína (AFP), Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG) e Estriol não-conjugado.
O que permite diagnosticar?
- Gravidez múltipla: Níveis altos de hCG indicam a possibilidade de uma gravidez de gêmeos.
- Espinha Bífida e Anencefalia: Níveis elevados de AFP podem indicar a existência de espinha bífida ou anencefalia, mas normalmente são causados por um cálculo errado do tempo de gravidez.
- Trissomia 21 e 18: Níveis baixos de AFP conjugados com níveis anormais de hCG e Estriol poderão indicar a existência de anormalidades cromossômicas, como a Trissomia 21 (Síndrome de Down) ou a Trissomia 18.
Existem riscos para o bebê?
Não existem quaisquer riscos para o bebê, uma vez que o teste é feito com sangue recolhido da mãe.
Os resultados do teste são definitivos?
Não, um resultado de risco não quer dizer que o bebê tenha um problema, simplesmente existe uma chance mais elevada de haver um problema e será necessário fazer mais testes.
Por outro lado, um resultado de risco baixo dá indicação ao médico de que a chance de haver um problema com o bebê é mínima, dispensando assim testes invasivos como a amniocentese ou a biópsia de vilo corial.
Convém lembrar que não se trata de um diagnóstico, mas sim de um rastreio, que permite unicamente avaliar a chance de malformação e não confirmar a sua existência.
O que fazer no caso do teste dar positivo?
No caso do teste dar positivo para algum dos problemas que permite rastrear, deverá discutir com o seu médico quais os próximos passos a dar.
Como esse teste dá falsos positivos com alguma frequência, o seu médico poderá optar por fazer uma Ultrassonografia Morfológica, para avaliar a formação do seu bebê e repetir o teste, antes de prosseguir para técnicas invasivas como a amniocentese.
No caso da suspeita se manter e uma amniocentese ser necessária, deverá discutir com seu médico as implicações que esse teste pode trazer, de forma a poder decidir de uma forma informada.
Quem deve fazer este teste?
Qualquer mulher grávida poderá beneficiar deste teste pois permite fazer um rastreio simples e não-invasivo de vários defeitos cromossômicos e problemas do tubo neural.
No entanto, como este teste provoca com alguma frequência falsos positivos, o seu médico poderá dispensá-lo se você não apresentar fatores de risco, como idade superior a 35 anos ou uma história familiar de problemas cromossômicos.