{"id":1725,"date":"2015-09-19T22:55:35","date_gmt":"2015-09-19T22:55:35","guid":{"rendered":"https:\/\/guiadagravida.com\/?p=1725"},"modified":"2018-02-27T11:32:21","modified_gmt":"2018-02-27T11:32:21","slug":"reflexos-primitivos-o-que-sao","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/guiadagravida.com\/reflexos-primitivos-o-que-sao\/","title":{"rendered":"Reflexos primitivos: o que s\u00e3o?"},"content":{"rendered":"
Todos os beb\u00eas nascem com um conjunto de reflexos inatos que os ajudam a adaptar-se aos novos desafios da vida fora do \u00fatero.<\/p>\n
Esses reflexos primitivos<\/b> t\u00eam como objetivo potenciar a sobreviv\u00eancia do rec\u00e9m-nascido, facilitando a alimenta\u00e7\u00e3o e refor\u00e7ando o v\u00ednculo entre o beb\u00ea e os seus progenitores.<\/p>\n
Embora alguns reflexos, como o reflexo de marcha <\/i>ou a preens\u00e3o plantar<\/i> pare\u00e7am n\u00e3o servir um prop\u00f3sito imediato, outros como o reflexo de busca <\/i>ou o reflexo de suc\u00e7\u00e3o<\/i>, desempenham um papel importante na amamenta\u00e7\u00e3o, durante os primeiros meses de vida, at\u00e9 que o beb\u00ea comece a dominar a musculatura e consiga mamar de forma volunt\u00e1ria.<\/p>\n
Conhe\u00e7a abaixo, a import\u00e2ncia dos reflexos primitivos no desenvolvimento do beb\u00ea.<\/p>\n
Entre os reflexos mais f\u00e1ceis de observar no rec\u00e9m-nascido, contam-se os seguintes:<\/p>\n
Reflexo de preens\u00e3o palmar: <\/b>O beb\u00e9 agarra involuntariamente qualquer objeto que seja colocado na palma da sua m\u00e3o. Esse reflexo tem a sua origem no passado evolutivo da nossa esp\u00e9cie e est\u00e1 relacionado com a necessidade dos beb\u00eas se agarrarem ao corpo da m\u00e3e enquanto eram transportados. Embora a sua fun\u00e7\u00e3o de sobreviv\u00eancia n\u00e3o seja t\u00e3o importante nos dias de hoje, este reflexo continua a servir para refor\u00e7ar o v\u00ednculo com os pais, na medida em facilita a intera\u00e7\u00e3o e proximidade entre estes e o beb\u00ea.<\/p>\n<\/li>\n Reflexo de preens\u00e3o plantar:<\/b> Tal como no reflexo de preens\u00e3o palmar, o beb\u00ea ir\u00e1 curvar os dedos p\u00e9s para dentro se um objeto for posicionado na planta do p\u00e9, como se tentasse agarr\u00e1-lo. Da mesma forma que a preens\u00e3o palmar, esse reflexo \u00e9 um resqu\u00edcio do nosso passado evolutivo, n\u00e3o tendo atualmente uma fun\u00e7\u00e3o relevante para a sobreviv\u00eancia.<\/p>\n<\/li>\n Reflexo de busca: <\/b>Ao tocar o rosto de um beb\u00ea com um dedo ou outro objeto, o beb\u00ea tende a virar a cabe\u00e7a na dire\u00e7\u00e3o do toque. Esse reflexo ajuda o beb\u00ea a encontrar o mamilo na hora de se alimentar, constituindo um reflexo de sobreviv\u00eancia.<\/p>\n<\/li>\n Reflexo de suc\u00e7\u00e3o: <\/b>Ao colocar um dedo ou o mamilo em contato com a boca do beb\u00ea, este ir\u00e1 come\u00e7ar a sugar. Tal como o reflexo de busca, o reflexo de suc\u00e7\u00e3o \u00e9 fundamental para a sobreviv\u00eancia, at\u00e9 que o beb\u00ea consiga mamar<\/a> de forma deliberada.<\/p>\n<\/li>\n Reflexo de caminhada: <\/b>Ao segurar um beb\u00ea pelas m\u00e3os, permitindo que a planta dos p\u00e9s toque no ch\u00e3o, este ir\u00e1 \u201ccaminhar\u201d, colocando sucessivamente um p\u00e9 \u00e0 frente do outro. No entanto, devido \u00e0 imaturidade muscular este reflexo n\u00e3o permite que o beb\u00ea caminhe realmente, tendo de esperar pelo menos mais um ano at\u00e9 que possa dar os primeiros passos<\/a>.<\/p>\n<\/li>\n Reflexo de Moro: <\/b>Quando assustado, o beb\u00ea estende os bra\u00e7os com as palmas das m\u00e3os voltadas para cima, fechando-os em seguida, como se tentasse encontrar algo a que se agarrar. A este abrir e fechar dos bra\u00e7os, segue-se normalmente um choro alto, possivelmente com o objetivo de alertar os pais. Este \u201csusto\u201d pode ser provocado por diversos fatores, como uma mudan\u00e7a s\u00fabita de posi\u00e7\u00e3o, perda de sustenta\u00e7\u00e3o ou varia\u00e7\u00e3o brusca de temperatura. Tal como o reflexo de preens\u00e3o palmar, o reflexo de Moro ter\u00e1 a sua origem no nosso passado evolutivo, motivado pela necessidade do beb\u00ea se manter agarrado \u00e0 progenitora ao ser transportado.<\/p>\n<\/li>\n<\/ul>\n